sábado, 31 de janeiro de 2015

TORRE DA PRATA (10/01/2015)


Serra da Prata - Vista Geral
Foto: Raffael Galápagos


Próximo de Morretes, outra cadeia desgarrada eleva-se da planície numa imponente pirâmide de 1500m q se destaca do resto da Serra do Mar. Estamos falando da Serra da Prata, cujo ponto culminante, a Torre da Prata, é alcançado após árdua caminhada através de 3 biomas distintos: planície litorânea, mata intermediaria e campos de altitude. Uma pernada legitimamente selvagem, árdua pelo desnível abrupto e pouco frequentado numa montanha conquistada tardiamente, apenas 3 anos após a conquista do "PP" certificando-o como ponto culminante do sul do país (Coluna Alta Montanha).
A trilha para o cume da Serra da Prata começa na região de entorno do Parque, no bairro Morro Alto, município de Morretes. A partir de Curitiba, deve-se descer a serra sentido Paranaguá e pegar a Estrada da Limeira (saída à direita, no km 24 da BR 277), seguindo por ela por cerca de 7.780 metros.

Corpo Seco recepcionando os montanhista.
Foto: Cristopher Melinski (Maiqui)


Mata intermediaria.
Foto: Cristopher Melinski (Maiqui)



A trilha tem aproximadamente sete quilômetros de extensão, parte dela muito íngreme, exigindo grande esforço físico para completar seu percurso. Por isso é utilizada, geralmente, por praticantes de montanhismo ou pessoas com experiência em caminhadas de longa distância, recomendando-se avaliar o preparo físico do grupo antes de realizar a atividade. Pouco menos da metade do trajeto está inserido no Parque Nacional de Saint-Hilaire/Lange. Há apenas dois pontos com água na trilha: um riacho perene no meio do caminho, antes de começar a subida mais forte e o segundo somente na parte alta, um riacho intermitente a mais ou menos uma hora de caminhada do cume. Como em todas as situações de consumo de água sem tratamento, recomenda-se o uso de pastilhas sanitizantes, pois a água em fontes naturais, apesar de aparentemente limpa, geralmente contém uma grande quantidade de bactérias, provenientes do ambiente natural, podendo vir a causar doenças ou mal-estar, dependendo da sensibilidade de cada pessoa. Em épocas mais secas, o riacho na porção mais alta pode estar seco ou com o volume muito reduzido, sendo recomendável garantir o abastecimento de água no primeiro riacho (Parque Nacional Saint-Hilaire/Lange).



Campos de Altitude - Torre da Prata
Foto: Cristopher Melinski (Maiqui)


Durante o percurso da trilha é possível escutar o canto de vários pássaros alem de encontrar facilmente várias espécies de fauna e flora.




Foto: Cristopher Melinski (Maiqui)
Fauna encontrada na trilha da Torre da Prata.
Foto: Cristopher Melinski (Maiqui)


Diversas espécies de Cogumelos.
Foto: Cristopher Melinski (Maiqui)


Flores encontrado nos campos de latitude.
Foto: Leonardo Costa


Paredão em direção ao cume da Torre da Prata.
Foto: Leticia Swistalski


Tempestade chegando.
Foto: Leticia Swistalski


 
 Livro de Cume
Foto: Leonardo Costa


Galera Reunida. Ana, Jaque, Joel, Lenir , Leonardo, Leticia, Luciana, Maiqui, Raffael.
Foto: Leonardo Costa






Textos extraído de:
http://altamontanha.com/Aventura/2820/escalaminhando-a-torre-da-prata
https://parnasainthilairelange.wordpress.com/torre-da-prata/